É hora de acordar!
a hora se passou
e ninguém para abrir os olhos
de quem pensou estar seguro...
lá fora arrisca cair
aquela chuva de ontem
e até hoje, ninguém
para acordar o sol
ninguém para lavar o céu
levar abrigo...
agasalho do frio.
lágrimas começam a chuviscar...
o medo venta forte
destrói caminhos sinceros, frágeis...
aguém caminha lá fora
em busca de um lugar
para passar a noite
mas ninguém pode ajudar
quando nunca viu o sol...
alguém bate na porta
- Vá embora, aqui ná há lugar!
E eu rabisco poemas
sob o brilho fosco
palavras... um vidro quebrado
e parte da cidade ás escuras
janelas entre abertas
casas vazias,
onde mora o silêncio?
não o deixe acordar
nem avise a hora
feche bem as janelas,
tranque as portas...
não o deixe entrar,
apague a luz da lamparina
deixe-o passar...
ouça... o vento passar...
e ninguém para abrir os olhos
de quem pensou estar seguro...
lá fora arrisca cair
aquela chuva de ontem
e até hoje, ninguém
para acordar o sol
ninguém para lavar o céu
levar abrigo...
agasalho do frio.
lágrimas começam a chuviscar...
o medo venta forte
destrói caminhos sinceros, frágeis...
aguém caminha lá fora
em busca de um lugar
para passar a noite
mas ninguém pode ajudar
quando nunca viu o sol...
alguém bate na porta
- Vá embora, aqui ná há lugar!
E eu rabisco poemas
sob o brilho fosco
palavras... um vidro quebrado
e parte da cidade ás escuras
janelas entre abertas
casas vazias,
onde mora o silêncio?
não o deixe acordar
nem avise a hora
feche bem as janelas,
tranque as portas...
não o deixe entrar,
apague a luz da lamparina
deixe-o passar...
ouça... o vento passar...