O pêndulo na parede
O tempo no passado
A poeira fina sobre os móveis em casa
A segurança e a incerteza dos meus passos
Na larga varanda...
Ouço, o sino ecoa
Mais uma badalada
Soou eu sentado na calçada
Deitado no banco do quintal de casa
Á sombra da mangueira
Que balança seus galhos
Quando o vento passa...
Seca a folha cai tranqüila,
Seguindo seu destino
Sempre calada e
Sobre a tinta desbotada
Das minhas palavras
Eu escrevo
Nas folhas velhas de um caderno.
Sobre as tardes de sol
Sobre as chuvas caindo perto da noite
Sobre o ponteiro do tempo
E as folhas que amanhecem molhadas.
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